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Brutalidade no brutalismo

O Edifício Vilanova Artigas, famoso prédio da FAU-USP, projetado por esse arquiteto, teve seu design voltado à integração, à fusão entre arte, técnica, história e sociedade, à democratização dos indivíduos que ali convivessem.

Fachada em concreto aparente (fonte: internet)

Vista do interior/exterior do prédio, livre acesso

Vista interna da estrutura da cobertura, já recuperada, sobre grande área livre que favorece a integração, com elementos que permitem a iluminação natural

Representante do modernismo arquitetônico, exemplar do brutalismo - movimento que privilegiava a verdade estrutural das edificações, a exposição de seus elementos estruturais -, o edifício teve sua construção iniciada em 1966 na Cidade Universitária e concluída em 1969.

Desde então, sofreu diversas (e controversas) intervenções, como construções anexas, compartimentação em salas de aula e administrativas, reformas, entre outras, ainda que tombado em 1982 pelo CONDEPHAAT e COMPRESP. Sofreu também com a falta de um plano de manutenção preventiva, resultando na degradação do patrimônio, com infiltrações já não administráveis na cobertura, fissuras, corrosão, desplacamentos e a preocupação com estabilidade. Em 2015 foi promovida uma grande obra na cobertura e fachada, tendo substituída a impermeabilização e tratados os pontos de corrosão nas vigas testeiras e pilares. Se, por um lado resolveu o problema das infiltrações, por outro transformou a fachada em um tabuleiro de xadrez ♟


Debate: - Por que esperar a degradação para então tomar ações de recuperação? - Os projetos devem prever e considerar questões relativas à manutenção das estruturas? - (a pergunta que não quer calar) É este o resultado que esperamos de uma intervenção? Qual sua opinião?

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